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Dolby Atmos e a polêmica do surround

O lançamento dos primeiros aparelhos com processamento Dolby Atmos vem causando polêmica entre os especialistas internacionais. Já li desde artigos apontando uma “nova revolução no mundo do áudio” até aqueles que não perceberam diferenças marcantes em relação aos codecs já conhecidos. Embora haja experimentos mais ousados, os processadores que haviam chegado ao mercado até agora eram capazes de produzir, no máximo, 11.2 canais.

Considerando que o Atmos promete inacreditáveis 64 canais, não causa surpresa a diversidade de opiniões. Como sempre acontece quando surge uma nova tecnologia, antes de emitir opiniões convém estudar (e principalmente ouvir) bastante. Ainda não tivemos oportunidade de avaliar o receiver TX-NR838, da Onkyo, que está sendo lançado no Brasil pela distribuidora Disac, o primeiro dessa nova geração. Parece que Denon, Marantz e Integra também vão chegar aqui até o final do ano. Enquanto isso, temos de tomar por base a análise de experts que estiveram presentes, por exemplo, o lançamento oficial do Atmos, promovido pela Dolby em Nova York, em junho.

A princípio, a diferença mais importante em relação aos outros codecs é que o Atmos não se baseia no número de canais e, sim, na quantidade de alto-falantes existentes na sala, seja um cinema para 500 pessoas ou o living de uma casa comum. Para cada falante (128, no total), o produtor do filme pode direcionar um som diferente – na forma de metadados -, e todos esses sons são preservados na mixagem final. O filme codificado em Atmos virá com algoritmos que localizam esses falantes na sala, quando reproduzido em aparelhos compatíveis. Caso não haja 128 falantes, o sistema recalcula a distribuição dos sons necessária àquele ambiente.

O conceito é ter sons se propagando pela sala o tempo todo durante o filme. Claro, isso já pode ser feito hoje, com simuladores surround, alguns deles de ótima qualidade. Mas, nesses casos, os sons originais não foram ordenados para isso; trata-se de uma manipulação artificial. Com Atmos, e é claro que ainda estamos falando em teoria, os filmes terão uma nova configuração acústica. O resultado será tão eficiente quanto mais alto-falantes você tiver em sua casa.

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